quinta-feira, novembro 30, 2006
Fácil de Entender
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quarta-feira, novembro 29, 2006
Duas vidas e o rio

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Labels: Cinema
segunda-feira, novembro 27, 2006
Robalos em Moledo
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sexta-feira, novembro 24, 2006
A minha "Maria"
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Labels: Amostras
quinta-feira, novembro 23, 2006
Um pequeno desabafo
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos
E por vezes encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão Ferreira
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Labels: Poesia
terça-feira, novembro 21, 2006
Coisas sobre robalos

- Um robalo com 5.1 kg mede habitualmente 78 cm, podendo verificar-se uma oscilação de 10 cm para cima ou para baixo consoante o robalo esteja magro ou não e tem mais de 18 anos.
- Um robalo de 1.3 kg e 50 cm tem 7 anos e meio se fôr macho e 6 anos e meio se fôr uma fêmea. Este robalo macho teve oportunidade de procriar 4 vezes e a fêmea de fazer 3 posturas que têm uma taxa de eficácia de apenas 2 juvenis.
- Um robalo macho está apto a procriar pela primeira vez com 4 anos e meio, altura em que atinge cerca de 36 cm. Ao invés, uma fêmea apenas tem a primeira postura quando atinge os 5 anos e cerca de 42 cm.
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Labels: Robalo
sábado, novembro 18, 2006
Momentos
1. Um fim de tarde a corricar na praia da Légua numa coroa a cerca de 50 m da costa
2. Um pôr do sol visto do molhe sul da Nazaré

3. Um fabuloso arco-iris no Vale Furado. Foi um momento fantástico que eu e o Mário pudemos testemunhar. Partilho-o agora.
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Labels: Momentos da Pesca
sexta-feira, novembro 17, 2006
O Velho e o Mar

Assim como todas as outras personagens criadas pelo escritor, Santiago também se defronta com a "evidência trágica" do fim. Após passar vários dias em alto mar em seu pequeno barco a vela, ele enfim consegue capturar o maior peixe que já havia visto na vida, com mais de 5 metros de comprimento. São dias e noites de luta, tentando vencer a força e a resistência do peixe, ficando quase cego diante do sol forte e sem o movimento de uma das mãos, já cortadas em razão da força com que segurava o animal pela linha. Depois de amarrá-lo no barco, ele é perseguido por vários tubarões até próximo à costa. Ele consegue livrar-se de todos, mas a todo o momento corre o risco de ser morto. O pescador chega exaurido à praia com apenas o esqueleto do peixe que havia capturado. Os outros pescadores medem o comprimento do que restou do peixe e Santiago passa a ser admirado por todos. Mais do que a luta com o peixe, o que Santiago empreende no mar é a luta consigo. Paciência diante de dificuldades quase intransponíveis, sabedoria e persistência são elementos que lhe garantem sobrevivência diante do trágico.
Embora tenha conseguido provar aos outros sua capacidade como bom pescador, o velho tem a visão nítida de como é sua vida. Luta infindável que, apesar das vitórias, garantindo-lhe a sobrevivência, relega a ele a dor e a busca eterna de uma vida melhor.
Visto como atração turística em Cuba após o lançamento do livro, Fuentes decidiu doar o barco ao governo cubano após o suicídio do escritor, em 1961. Ele está exposto em frente à casa onde Hemingway viveu, perto de Havana.
Dois anos após a publicação desse livro, que se tornou um clássico da literatura contemporânea, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.
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Labels: Livros
terça-feira, novembro 14, 2006
O fundo do mar
Fundo do mar
No fundo do mar há brancos pavores,
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Labels: Poesia
quarta-feira, novembro 08, 2006
e ainda dizem que tenho um pé grande
Para comprovar que não tenho um pé assim tão grande aproveitei a bota para dar a ideia de dimensão deste robalo que apanhei de noite com pingalim vermelho e boia de água.
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Labels: Pescarias
A eficácia das amostras
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Labels: Coisas da Pesca
Ainda existem noites de sonho
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Labels: Pescarias
terça-feira, novembro 07, 2006
Quarto Poema do Pescador
Sei agora que Deus rola nas ondas
vem na última onda ei-lo na espuma
é reflexo brilho incadescência.
Se vou à pesca é para o procurar
se lanço a linha é para ver se o pesco
quando pesco um robalo eu pesco Deus
e é com ele que falo em frente ao mar
ele é o seixo a alga o vento leste
a nuvem que lentamente cobre a lua
ele é a minha dispersão e a minha comunhão
o fragmento da estrelan que se vê ainda
a tainha que salta
ele é o grão de areia e a imensidão da noite
o finito e o infinito
vai na corrente corre-me no sangue
não sei que nome dar-lhe
digo Deus
ele é o laço que me prende e me desprende
o que palpita em mim e o que em mim morre
vem na sétima onda e bate no meu pulso
ele é o aqui o agora o nunca mais
a morte que está dentro
rola na onda
bate na sétima costela do meu corpo
chamo-lhe Deus porque ele é o tudo e é o nada
eternidade que não dura sequer o eu dizê-la
ei-lo na espuma na lua no reflexo
de repente um esticão a cana curva-se
é talvêz um robalo de seis quilos
isto é a pesca
o meu falar com Deus ou com ninguem
sozinho frente ao mar.
Ele é o vento a noite a solidão
o robalo que luta contra a morte
e é a minha ligação magnética com Deus
esse umbigo do mundo
que rola sobre as ondas e cai do firmamento
com sua espuma e sua luz e sua noite
chamo-lhe Deus porque não sei como o chamar
ao meu ser e não ser
de noite junto ao mar
quando regulo a amostra e sua fluorescência
pescando robalos
ou talvêz Deus
e sua ausência.
Manuel Alegre, Senhora das Tempestades
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Labels: Poesia
segunda-feira, novembro 06, 2006
Algumas perguntas sobre corrico...
Como escolher um pesqueiro para corricar?
A escolha do pesqueiro depende de um conjunto de determinados factores que quando se conjugam podem permitir algumas pescas de grande sucesso. Temos assim que perceber que o robalo é um predador portanto irá estar onde estiver o alimento. Logo um dos locais mais procurados por ele são as saídas de rios ou lagoas que permitem que a comedia entre mar dentro. Também as coroas são locais onde abunda o alimento e onde por consequência estão os nossos robalos. Uma correcta observação do mar para entender o movimento das areias e perceber se as coroas são novas (situação ideal) ou não pode render bons resultados. Outros dos locais onde os podemos procurar com sucesso são os caneiros, ou seja, passagens em zonas de rochas onde os robalos caçam e esperam pela comida que lhes é trazida pela corrente. A aposta deve ser feita nestas zonas mesmo sabendo que podemos perder algum material pois os resultados irão certamente compensar em algumas ocasiões. Depois de muitas horas a percorrer o nosso litoral na busca dos robalos irão começar a perceber que existem zonas tradicionais que geralmente contam com a presença dos robalos e será a prática a permitir intuir quando eles lá estão.
Quais as melhores horas para lançar as nossas amostras?
Se perguntarmos a um pescador de corrico quais as melhores horas para corricar a resposta irá certamente no sentido de que os melhores momentos ocorrem ao nascer e por do sol. Qual a razão para isso? A resposta é simples. Os robalos aproveitam essas alturas para caçar tirando partido da menor luz existente, mesmo sabendo que nesses momentos perdem cerca de 75% da sua visão. A sua vantagem é que os outros peixes também perdem capacidade visual e ficam mais vulneráveis. É isso também que os leva a ficar menos desconfiados em relação às nossas amostras, pois perante a incapacidade de conseguirem ver com nitidez aquilo que se passeia à sua frente geralmente optam por as atacar. A verdade é que já apanhamos robalos quase a todas as horas e isso leva-nos a dizer que não existem regras definidas. Mais uma vez a experiência faz o pescador e a diferença faz-se pela sua capacidade de conseguir entender o mar e os peixes e antever a que horas ele estará mais disponível. A única verdade que temos aprendido ao longo de todos estes anos a corricar é que quem não vai à pesca não apanha peixe e as melhores horas são geralmente aquelas menos procuradas pela maior parte dos pescadores. Os melhores corricadores são sempre os mais persistentes e dedicados. Aqueles que podem passar uma noite toda a fazer lançamentos para numa meia hora final fazerem a sua pesca mesmo depois de todos os outros terem desistido.
Que cana e carreto?
Aqui a resposta é simples: a cana e o carreto dependem da disponibilidade financeira de cada um. É certo que existem melhores equipamentos que outros mas a diferença está 99% das vezes no pescador e não no material. As canas devem ser leves, entre os 3.90 e os 4.5 m, com capacidade para lançar até 120 g. Aconselhamos os 4.20 m pois é o comprimento mais equilibrado e que irá, na maioria dos casos, ao encontro das necessidades dos nossos pescadores.
Existem muitas e boas canas no nosso mercado destinadas ao corrico e buldo que permitem uma escolha adequada a todas as bolsas. Com cerca de 120 € é hoje possível comprar equipamento de grande qualidade e excelentes desempenho.
Os carretos devem ser resistentes pois serão sujeitos a um desgaste enorme devido às recuperações constantes e a regra é de que não comprometam o desempenho da cana. Existe actualmente uma grande tendência para utilizar no corrico os carretos de surfcasting, em muitos casos demasiados pesados para o corrico. Continuamos a pensar que os carretos ideais não têm de ser necessariamente muito grandes, basta que tenham capacidade para armazenar cerca de 250 m de 0.30 e fundamentalmente que tenham uma boa embraiagem.
Que amostras e quais as melhores cores?
No que diz respeito às cores de amostras a utilizar podemos dizer que elas dependem fundamentalmente de dois factores. Da existência ou não de luz e da própria cor das águas em que pescamos. Assim, podemos dizer como princípio geral que para águas claras e dias abertos devemos usar também amostras de cores claras, como é o caso das verdes ou azuis. Para condições de pouca luz ou águas tapadas devemos usar amostras de cores mais fortes ou opacas. Geralmente usamos de noite o preto e os resultados não tem sido maus, só para dar um exemplo.
Qual o fio: mono ou multifilamento?
A tendência de cada vez um maior número de pescadores nesta modalidade é para a utilização dos multifilamentos que possuem algumas vantagens em relação aos tradicionais nylons. Desde logo, a sua grande resistência que permite a utilização de diâmetros muito reduzidos o que tem consequências evidentes ao nível do lançamento, conseguindo-se atingir distâncias mais longas. É comum usar-se diâmetros entre os 0.06 e os 0.10 sem qualquer problema de ruptura. A utilização destas linhas pressupõe alguma habituação ou treino como lhe queiram chamar e exige um determinado cuidado do pescador, especialmente durante a recuperação, para evitar os enleios. Quem pesca com multifilamento acaba por utilizar um “chicote” ou seja um terminal em nylon que tem por função absorver a energia das investidas das nossas presas, contrariando o efeito de quase nula elasticidade dos multifilamentos e também evitar rupturas pelo roçar nas pedras.
Os monofilamentos continuam a ser os mais procurados para este tipo de pesca e aconselhamos que equipem os vossos carretos com 0.35 se pescarem na areia ou 0.40 se pescarem na pedra.
Que diâmetro utilizar nos estralhos e qual o comprimento ideal?
Quanto ao diâmetro dos estralhos existe uma regra simples. Quanto mais fina for a linha melhor trabalha a amostra mas o risco de enleios e rupturas aumenta na mesma proporção. Dessa forma, temos de encontrar diâmetros equilibrados que permitam trabalhar o peixe com alguma segurança sem prejudicar o trabalho da amostra. Temos vindo a utilizar para praias essencialmente de areia estralhos entre o 0.28 e o 0.35, jogando depois com a embraiagem perante os peixes maiores. Para zonas de caneiros e rochas temos optado por estralhos na casa dos 0.40 e em alguns casos extremos 0.45. Quanto ao comprimento pensamos que quanto maior melhor pois isso sempre melhorar o comportamento da nossa amostra tornando-a mais natural. O problema é que temos de compatibilizar esse comprimento com o da cana que utilizamos, ou seja, se estamos a pescar com uma cana de 3.90 m torna-se complicado pescar com estralhos de 5 m, especialmente se estamos dentro de água ou nas pedras. É por isso que em algumas situações optamos por canas de 4.5 m que permitem lançar bem estralhos grandes. Como tal a regra será a de utilizar os estralhos à medida da cana. Existem por vezes situações em que podemos ir encurtando o tamanho dos estralhos se verificarmos que não temos toques com os mais compridos. Como sempre no corrico, é uma questão de irmos experimentando até acertar.
Chumbada ou bóia de água?
O princípio aqui é utilizar as bóias de água durante os meses mais quentes e as chumbadas durante o Inverno. Esta é a regra base podemos assim dizer. Só que mais uma vez isto não é infalível. A bóia de água serve essencialmente para procurar o peixe à superfície ou a meia água sendo indicada para aquelas alturas em que o robalo caça à superfície a petinga. Usamo-las também quando estamos a pescar em pesqueiros com pedras e evitamos dessa forma estar sempre a perder material ao ficar presos nas rochas. As bóias devem ser cheias com água e/ou com pequenos chumbos que terão uma dupla função. Fazer peso e produzir ruído que atrairá os robalos, quanto mais não seja por irritação ou curiosidade. Aconselhamos o uso das bóias de água ovais, pois lançam melhor e ao produzir menos atrito no ar evitam também os enleios.
A utilização das chumbadas, entre as 60 e as 90 g na maior parte dos casos, faz-se em condições de mar mais duro em que a bóia de água não trabalha eficazmente ou quando pretendemos que as nossas amostras trabalhem mais fundo procurando os robalos entocados. Não são raras as vezes em que estando a pescar com bóia de agua não sentimos qualquer toque e mudando para a chumbada começam a surgir os toques, ou vice-versa. Em zonas de pedras a utilização de chumbada leva a maiores perdas de material, devendo-se optar por chumbadas em forma de pêra que não só lançam mais como prendem menos. Custa sempre perder material mas por vezes é o que temos de suportar para levar para casa os maiores exemplares.
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Labels: Corrico Técnicas
Praia da Légua

A praia da Légua, situada no concelho de Alcobaça, é um dos melhores destinos desta costa para a prática da pesca desportiva. Os seus fundos são diversificados, com zonas de rochas, intercaladas com fundos de areia e alguns fundões. Para além disso alia às possibilidades de pesca a enorme vantagem de permitir levar a família para desfrutar de um excelente dia à beira-mar.
Situada a cerca de 10 km a Norte da Nazaré, a praia da Légua caracteriza-se pelo seu extenso areal de areias limpas, entrecortado por algumas rochas quer a sul quer a norte da entrada principal da praia. É uma praia muito procurada pelos pescadores desportivos da zona, especialmente os que se dedicam ao corrico e que elegem esta praia como uma das suas preferidas. A formação de coroas novas é aqui uma constante e é frequente conseguir-se boas capturas de robalos à amostra ou até ao fundo. Os fundos de pedra, a Norte, propiciam um conjunto de caneiros fantásticos para a entrada do robalo que procura nos buracos cabozes ou polvos.

À pesca
A Légua é uma praia procurada essencialmente pelos adeptos do corrico e surfcasting, sendo normal encontrar sempre um número razoável de pescadores. Para a pesca ao fundo aconselha-se a utilização de canas de 4.5 m, resistentes e com boa capacidade de lançamento. A Légua costuma ter correntes laterais, especialmente nos pesqueiros a Sul do parque de estacionamento e como tal torna-se necessário por vezes usar chumbadas mais pesadas. A observação destas correntes permite-nos descortinar onde tendencialmente o peixe estará à espera da comida. Para corricar aconselha-se canas leves, entre os 3.90 e os 4.20 que permitam andar pelo areal sem cansarem demasiado o pescador.

As espécies mais frequentes são os robalos e os sargos, sendo possível, através da persistência e da observação da praia, conseguir excelentes capturas.
A caminho
Os acessos a esta praia são muito bons e de fácil identificação. O acesso mais fácil tanto de norte como de sul é a auto-estrada A8, saindo-se em direcção à Nazaré. Depois basta apanhar a estrada Atlântica, que liga a Nazaré à belíssima São Pedro de Moel e ir junto ao mar e entre o pinhal de Leiria até encontrar a indicação para a Légua. Refira-se também que a Légua é apenas uma das muitas praias a explorar nesta zona da costa portuguesa, sendo uma excelente zona de férias para quem gosta da natureza e do mar.
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Labels: Pesqueiros
sexta-feira, novembro 03, 2006
Segundo Poema do Pescador
Pescando robalos no meio do canal
a lua de quarto deslocando-se lentamente
as areias cintilantes e as estrelas
cadentes que brilham de seu próprio apagamento
respiro o iodo o sal o vento
o cheiro da salsugem e penso que tudo não é senão o que já não é
e que o momento em que isto digo
é já outro momento
Por isso quando vou à pesca eu não vou só à pesca
procuro o peixe e o sentido ou talvêz a ausência dele
toda a minha atenção se fixa e se concentra
há um robalo que não há e que só eu pressinto
não é ciência nem técnica é algo mais
de pé no meio do canal
lançando e recolhendo a linha
como quem escreve sobre as águas
a mesma pergunta interminavelmente
enquanto caem estrelas e as palavras
como elas fulguram em seu arder.
Manuel Alegre, Senhora das Tempestades
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Labels: Poesia
Equipamento

Tenho de confessar: este é o meu equipamento preferido. A MABA 450 e o Tica Taurus TP 6000. Fabulosa a lançar e a trabalhar o peixe, a Maba é uma vencedora. Fantástica para pescar dentro de água e nas pedras para levantar a amostra do chão, mesmo com estralhos longos. O Taurus e eu temos uma relação especial...tem sido com ele que tenho tirado os meus melhores exemplares. Impressionante em termos de força e lançamento e sensacional na cadência de recuperação. É aí que nos entendemos às mil maravilhas.
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Labels: Materiais
Um amigo da pesca e não só

Aqui o meu amigo Mário, um bom companheiro de pesca e um excelente amigo. Grandes momentos que temos tido. Devo ao Mário o meu início mais a sério nas lides do corrico e não esqueço o primeiro dia em que fomos corricar a sério e tirei o meu primeiro robalo de bom porte. Um exemplar de 3.5 kg pescado na Polvoeira numa tarde chuvosa de um Domingo em final de Verão. Faz alguns anos mas é um momento que não esquecerei. Desde aí temos passado muitas horas juntos e até nos consideramos uma dupla de enorme sucesso, no que diz respeito a grades diga-se!!!
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Labels: Amizade
Uma costa robaleira
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Labels: Pesqueiros
Um dos meus "cantinhos" preferidos
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Labels: Pesqueiros
quinta-feira, novembro 02, 2006
A paixão da pesca ao robalo
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Labels: Momentos da Pesca