quarta-feira, setembro 30, 2009

ESG II – Teste ou “Crash TEST”


Na 6ªfeira, dia 12 de Setembro, fui encontrar-me com o meu amigo Sérgio Silvestre da BassnBait, porque ele tinha recebido uma nova cana da Lucky Craft.
Tirei o novo brinquedo do saco, montei-o, sentindo o material e observando os detalhes. Fiquei ansioso para ir testar “a dita” e, por sorte, já tinha combinada uma pesca nocturna com o Pedro Russo e com o Júlio. Pensei: “vai ser o teste já hoje”.
Às 21h00, lá estava eu e os meus companheiros preparados para uma nova saída de pesca no Rio Tejo.
A nova cana da Lucky Craft, a ESG II de 8.7, tem casting weigth de 3 a 30gr e extra fast. Equipei-a com um carreto TwinPower 4000, multifilamento da Berkley, Crystal com diâmetro 0.15 e fluocarbono da Seaguar com diâmetro 0.33. No meu saco, jaziam as minhas caixas de vinis, cabeçotes, chumbos tipo bala e anzóis à espera que lhes dessem vida.
Quanto aos lançamentos, não conseguia ver aonde a amostra caía, mas sentia bem a linha a sair e a que ficava no carreto, o que permitia calcular a distância.
Quanto à transmissão das vibrações provocadas pelas amostras, eram facilmente captadas. Agora só faltava o peixe para ver como se comportava.
Para abertura, foi logo o Pedro Russo com um robalo de 1,5kg, que soltou rapidamente.
Imediatamente, o filho começou a brincar com o pai, o nosso amigo Júlio, que manteve olimpicamente a calma, ignorando as provocações do herdeiro, pois estava concentrado em pescar o maior robalo da noite, um exemplar com 5kg. O Pedro ficou a saber que pescadores com experiência não ficam amedrontados com pressões.
A noite ia correndo e surgiu o meu primeiro robalo que devia rondar o mesmo peso daquele que o Pedro pescara. Nesse momento, eu estava a trabalhar com um cabeçote de 7 gr e um vinil da Madness, Mother Worm 6´, cor vermelha, montado com a parte plana virada para baixo, para que pudesse planar e assim a queda fosse mais lenta. Lancei e senti o vinil afundar-se lentamente, até assentar no fundo; fi-lo levantar-se duas vezes e, à terceira, subiu, mas quando ia descer parou. Foi nesse momento que testei a rapidez da cana com uma ferragem, permitindo-me observar que o comportamento da cana, tanto na ferragem como na luta, não ficou aquém do que eu já estava à espera, todavia faltava um peixe maior para ver o comportamento em luta mais violenta.
Entretanto, o Pedro tirou um robalo de 4kg, que era exactamente o que eu precisava para ver a cana a trabalhar, mas como diz o ditado "Sorte é para quem tem, e não para quem quer." Lá continuei a pescar, pois se já tinha saído um de 5 Kg e outro de 4 podia ser que o grupo fosse maior e tivesse vindo experimentar a “Friday night fever” no Tejo. Mudei de vinil e de cabeçote, passei para um vinil da Xorus, Rolling Shad L, cor laranjada com alguns brilhantes, pois a lua já fazia sentir o seu reflexo na água. Para ajudar o meu robalo de teste a encontrar a amostra, introduzi junto ao paddle tail um rattling. A táctica era fazer nadar a amostra e em seguida parar, deixar afundar e voltar a fazê-la nadar. Foi exactamente nessa altura, quando vinha a sentir o vinil vibrar na cana, que, de repente, deixei de o sentir: tinha feito a ferragem, mas o peixe nem se mexeu. Apercebi-me de imediato que o teste ia começar. Um arranque em direcção ao fundo, uma grande corrida, o carreto a cantar… Afinal o que aí vinha era, de certeza, bastante mais do que eu tinha pedido para testar. Eu só tinha desejado fazer o teste e não o "crash test". Até que, a certa altura, disse “ou vai ou racha” e encostei a mão à bobine, começando a puxar por ela. A cana correspondeu em pleno. Esta varinha fininha e pequena mas cheia de força não se irá assustar na luta com robalos nas rochas com mares mais mexidos, uma vez que permite controlar eficazmente o peixe.
Assim se passa uma noite agradável com seis robalos, dos quais soltamos cinco (entre 1,5 a 4kg) para futuras pescarias, uma corvina de 11 kg e um teste feito com sucesso.

quinta-feira, setembro 24, 2009

Férias no Parque Natural da Costa Vicentina




Estar 3 semanas de férias é uma maravilha, nada melhor do que uma fuga da cidade.
Parti a sonhar com pescarias e voltei a sonhar com pescas. Pesquei todos os dias, menos às 4ª feiras porque há quem considere que os lúdicos, ou outra coisa qualquer que nos queiram chamar, não podem pescar todos os dias porque acabam com os stocks. Então no meu caso, como sou um pescador que, pode dizer-se, no mar se dedica quase a 100% aos robalos, sou um verdadeiro perigo, exterminador “impecável”, mesmo quando devolvo alguns a água.
Até já ouvi falar de um tal estudo cientifico que aponta o facto de, no Parque Natural da Costa Vicentina, o maior número de robalos pescados ter sido reportado por pescadores lúdicos, pois nas lotas pouco aparecem. Talvez seja este estudo que obrigou a que nos tenhamos de dedicar a outras actividades, às 4ª feiras, que não sejam a pesca.
Deixando esses senhores, que são pagos com o nosso dinheiro e “legalizados” com os nossos votos, vamos lá às ferias.
As férias foram óptimas, passadas na companhia de amigos pescadores e não pescadores. O prazer do Sol, do cheiro a mar, do grelhador fazem sempre lembrar aquela velha frase que mais vale um mau dia de pesca que um bom dia de trabalho. Hummmmm, a pesca foi mesmo muito fraca nestas 3 últimas semanas de Agosto, aliás não me lembro de Agostos assim. Tive alguns peixes pequenos e não posso dizer que não suei a subir e a descer falésias, a percorrer vários quilómetros em cima das rochas. Não posso afirmar que não me levantei cedo todos os dias para estar nos pesqueiros antes das 6h00, e que não fiz inúmeros lançamentos e não sei quantas recuperações com mais ou menos toques.
Pois é, mas a pesca tem destas coisas, umas vezes é dia do pescador, outras é o dia do peixe, e é nisto que consiste o fascínio, é por isto que continuo a ser pescador, com ou sem sucesso.





Permaneciam as dificuldades, no entanto, nem eu, nem o meu grande companheiro de pesca, o “Homem do Chapéu Verde”, desistimos: todos os dias (menos às 4ª feiras), lá estávamos preparados para nova “faina”, pois até já tínhamos uma desculpa, o médico tinha afirmado que a maresia logo pela manhã nos transformaria em homens saudáveis. Mas como as desculpas se afiguravam “esfarrapada”, tentávamos encontrar uma explicação plausível para tanta falta de peixe este ano. Quisemos participar do “Plano tecnológico” dando uso ao telemóvel e à boa da Web e fomos comunicando com vários amigos e todos reportavam o mesmo que tínhamos observado ou ouvido dizer: mares muito calmos, águas super lusas, muitas algas "tabaco", muita comedia ao largo (sardinhas e cavalinhas e também outro alimento abundante, anunciado pelos aparelhos que estavam na areia, e que vinham limpos, e que é um dos pitéus favoritos dos robalos, o pilado. As únicas pescas de que tivemos conhecimento com sucesso eram feitas de barco.
Numa dessas conversas telefónicas para saber como corriam as pescas de dois amigos que andavam a pescar mais a norte, o Carlos Lázaro e o Pedro Russo, tive um convite para, este ano, fazer o inverso do ano passado (que fora o Carlos e o Fernando Encarnação virem ter connosco. Foi então a nossa vez de irmos rumo ao “Norte”. Um maravilhoso convite, pois desta vez foi a equipa que veio do Sul que tirou o suicida com 3.2kg, saído ao terceiro lançamento, facto que ainda animou o pessoal, criando a ilusão de que este viria acompanhado, mas desafortunadamente era filho único, pelo menos com esse tamanho. Não podemos esquecer que o Pedro ainda conseguiu fazer uma bonita captura, que comprova que nem só nos Homens o ditado “Tem mais olhos que barriga” se aplica.





Para o ano espero ter um Agosto em cheio, até lá resta sonhar.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Robalo da Liza voltou ao mar

Esta foi mais uma noite de pesca do Team Robalos nas Ondas. O objectivo era passar um bom bocado com os amigos e apanhar uns peixes. A noite estava excelente, sem vento, o mar também ajudava e pareciam estar reunidas todas as condições para uma boa jornada.
O grupo era constituído pelo Fazenda, pelo Gouveia, pelo Mário e por mim, tudo malta habituada a grandes pescarias e a grandes grades. Numa grande reinação lá fomos escolhendo as amostras que nos pareciam mais indicadas para o estado do mar e altura da maré, falando de pescarias passadas e sessões de jigging nos Açores que nos deixam a todos com uma vontade enorme de rumar aquelas águas.

Começada a sessão de lançamento de amostras para a água em busca dos robalos veio a verificar-se a ausência destes, ficando-se a pesca por um robalo na casa do quilo para mim e um mini robalito (daqueles XXS) para o Fazenda. Ambos foram prontamente devolvidos à água. Do meu ainda temos fotos mas do pequenote nem fizemos. Aqui as deixo:




Aqui foi ele para ir crescer mais um pouco. O peixe que o Fazenda persegue está ainda no mar, mas a fé para o apanhar e o gosto em o oferecer ficou hoje bem patente na atitude do meu grande amigo Carlos, que certamente irá conseguir superar a fasquia dos XXS e entrar na linha dos L ou XL. Mais uma vez o Gouveia não conseguiu concretizar o seu sonho de superar a fasquia dos 4 kg e o Mário, rogando pragas à sua má sorte, lá gradou novamente.

O material, para o pormenor, foi a cana da Luckycraft ESG II de acção 3-30 g, de 2.9 m, o carreto, o Twinpower 4000 Fc da Shimano e a amostra, a minha sempre imprescindivel, Flashminnow 110 SP Laser Green Head Chartreuse.

Boas pescas

domingo, setembro 20, 2009

Há uma semana atrás...

...fui à pesca até ao Tejo.
Apesar de em Setembro as corvinas já se encontrarem a caminho do mar aberto e das águas oceânicas, ainda tive a sorte de enganar mais uma juvenil.


Pesou 10,5 kg no grip/balança.

Deu uma luta considerável, ajudada também pela forte corrente vazante que não dava tréguas.
Foi um ataque bastante súbito, aniquilando um shad de vinil, que eu estava a deixar trabalhar contra a corrente cerca de um metro acima do leito do rio.

Agora, em príncipio só para o ano!

Em relação ao material foi o usual, cana BPS Bionic Blade MH, Shimano Twinpower 4000 FB com multi Power Pro 15 libras (ao invés das 10 libras habituais) + baixo de fluocarbono 0,37 mm da Seaguar.
A amostra foi uma Swim Shad (penso eu) da Storm, na cor firetiger, de 40 gramas.

Se tudo correr como é hábito, encontros com tanta frequência com estas criaturas, só para o ano!

sábado, setembro 19, 2009

Boa Sorte!

Para os meus grandes amigos, e membros da equipa Robalos nas Ondas, Alexandre Alves e Fernando Corvelo...

Boa Sorte no Clássico do Alqueva!

E que a Força esteja convosco!

domingo, setembro 13, 2009

Peter Russian Jedi




The Force will be with you !

Mais uma madrugada de pesca numa praia de Sintra, com um mar fantástico, sem vento e depois de uma noite chuvosa.
o João Afonso (0 - peixes)
o João Oliveira (0 - peixes)
o António Gouveia (0 - peixes)
o Francisco (0-peixes), mas levou um para casa oferecido pelo JEDI
o Alexandre Alves (1 Libertação)
o Pedro Russo ( 2 peixes)
Eu (0 - peixes)...
Valeu pelo convivio e o Pedro conquista a definitivamente a alcunha de Jedi, a força está com ele pelos peixes que tem tirado e libertado.

Mais algumas fotos desta jornada.



o mestre, Alexandre Alves



e a sua ESG II de 2,70m




o libertador - João Afonso ( por ter libertado em tempos uma femêa ovada de muitos quilos)


o fitipaldi, o João Oliveira louco por pesca, carros e comidinha...
Faltam algumas fotografias de outros companheiros porque eles não se puseram à frente da objectiva. :-)

Pesca lúdica reconhecida pela UE

No passado dia 15 de maio o Comité das Pescas do Parlamento Europeu adoptou uma resolução convidando a Comissão Europeia a avaliar o papel ...