No Verão de 2011 tive oportunidade de pescar à superfície de barco em águas insulares pela primeira vez.
É uma pesca emocionante e divertida, e uma das conclusões a que cheguei é que realmente nunca temos certeza de que espécie nos vai atacar a nossa amostra até ao momento final.
Originalmente as nossas espécies alvos eram as bicudas e as anchovas (estas últimas também frequentes das nossas águas continentais nalgumas regiões do país e alturas do ano).
No entanto, os predadores pelágicos de outras espécies poderiam em teoria atacar as nossas amostras, como os serras (bonito do atlântico), pequenos gaiados, bacoretas, e lírios.
Utilizando pencil poppers e poppers conseguimos capturas de anchovas e bicudas de bom porte e lírios, estes últimos espécie altamente combativa e que levou aos limites as canas de spinning (de robalo) que na altura utilizámos.
Os ataques às amostras de superfície são imprevisíveis e fulminantes, muitas vezes atacando apenas quando a amostra já se encontrava praticamente encostada ao casco do barco, no entanto pudemos constatar que as pausas, mesmo para estes predadores agressivos, fizeram a diferença, e que quando as introduzíamos a frequência de ataques aumentava.
Paralelamente ao spinning que fazemos na nossa costa ao robalo, as horas do nascer e por do Sol foram sem margem de dúvida as mais produtivas.
Partilho convosco algumas fotos, em salutar recordação de bons momentos.
Paralelamente ao spinning que fazemos na nossa costa ao robalo, as horas do nascer e por do Sol foram sem margem de dúvida as mais produtivas.
Partilho convosco algumas fotos, em salutar recordação de bons momentos.
Um especial agradecimento e abraço a Artur Rodrigues e Luís Barrulas, companheiros de expedição e autores das fotos.
Até ao próximo lance!
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