sexta-feira, março 06, 2009
Clips silenciosos
Os Owner Silence Quick Snap P-15 são os clips ideais para quem procura o máximo de discrição na pesca. Com uma cobertura do clip de um tubo preto de uretano não se produz qualquer som, sendo ideais para amostras sem rattling sempre que se queira apostar no silêncio completo.
segunda-feira, março 02, 2009
O som das amostras
Tendo em vista atrair os predadores algumas amostras produzem uma grande quantidade de ruídos. Essa atração é feita quer através das próprias capacidades auditivas dos robalos quer através das vibrações que são emitidas e que irão ser por eles recebidas na sua linha lateral. O robalo como predador bastante activo vai confiar bastante nestes estímulos que recebe para detectar as suas presas e desencadear o seu ataque.
Os ruídos das amostras podem ser:
- Naturais - são aqueles produzidos pela própria evolução das amostras dentro de água. Uma amostra de superfície desencadeia mais ruído do que uma outra que evolua a mais profundidade o que significa necessariamente que um jerkbait ou um minnow nade de forma silenciosa. Tudo o que mova um volume de água é audível e perceptível pelo peixe quer seja em forma de vibrações quer seja em ondas sonoras;
- Artificiais - são aqueles que são gerados por um qualquer sistema desenvolvido pelos fabricantes de amostras. Neste caso podemos encontrar esferas em aço, em vidro, em tungsténio, também podemos ter amostras com hélices e ainda, em casos mais raros, sistemas de produção de som com líquidos moveis dentro da amostra.
Os ruídos das amostras podem ser também, dependendo da sua capacidade de penetração dentro de água, grandes e surdos ou ligeiros e subtis.
- As esferas de tungsténio produzem sons agudos mais intensos e densos. Mesmo sendo mais pequenas acabam por produzir sons mais vivos.
- As esferas de vidro produzem um som mais cristalino e mais discreto.
- As esferas de aço produzem um som mais grave
Algumas ideias sobre este tema:
- O som propaga-se na água muito rapidamente produzindo até um eco, batendo no fundo em zonas menos profundas e chegando aos ouvidos internos dos robalos com bastante intensidade. A verdade é que um determinado som é bastante mais agressivo em 20 cm do que em 20 m de água;
- Os sons agudos são mais agressivos do que os graves;
- Mares agitados necessitam de amostras mais ruidosas;
- Primeiro atrai-se os peixes depois provoca-se a sua agressividade ou excitação para os levar a atacar a nossa amostra. Existem amostras que fazem estas duas funções mas na maior parte das vezes acabamos por ter de mudar de amostra. Deixo o exemplo da utilização de poppers mais pesados e ruidosos que depois acabam por ser trocados por amostras mais discretas e com as quais acabamos por conseguir as capturas.
Pode também acontecer ser preferível utilizar amostras sem som:
- Em zonas com menos de um metro de água;
- Pesqueiros muito estreitos, por exemplo caneiros em zonas de rocha;
- Em zonas de peixe muito pescado e pressionado;
- Quando estamos a pescar com mais alguns companheiros e estão muitas amostras a cair na água ao mesmo tempo.
Deixo-vos aqui estas ideias, que resultam das minhas leituras e da experiência que vou adquirindo nas minhas jornadas de pesca ao robalo utilizando apenas artificiais. O robalo merece toda a nossa atenção e respeito pois é um adversário de grande valor que temos de entender para o conseguir vencer.
domingo, março 01, 2009
Mais olhos do que barriga

O curioso é que antes em conversa com um praticante de surfcasting ele me dizia que na véspera tinha tirado 3 "robalos médios para aí com 300 g"! Será que foram para a água como este? Não me parece...mas deviam!
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
Salvaguarda do Robalo

segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Leis absurdas
Milhares de pescadores desportivos protestaram ontem, dia 15 de Fevereiro, contra as restrições impostas à pesca lúdica no Parque Natural da Costa Vicentina. Pescadores e autarcas acusam o Governo de impor uma legislação sem sentido e que pode afectar a economia local e nacional pelo impacto que terá em todo o sector relacionado com a pesca lúdica. O protesto foi desencadeado através de uma marcha lenta entre Lagos e a Fortaleza de Sagres, tendo provocado uma fila de cerca de 10 km de extensão. Os pescadores demonstraram assim a sua legítima indignação pelas limitações que lhes estão a ser impostas pelo Governo.
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Comentário Portaria 144/2009, de 5 Fevereiro
A nova Portaria tendente a regulamentar a prática da pesca lúdica na costa continental portuguesa veio, mais uma vez, desagradar aos pescadores lúdicos na medida em que acaba por não resolver muitos dos problemas detectados aquando da aplicação da lei no terreno e introduz ainda novas restrições verdadeiramente inaceitáveis.
Se por um lado o Governo introduz a obrigatoriedade da marcação do peixe capturado de forma lúdica, algo proposto pela Água Selvagem desde o primeiro momento em tentou dialogar com as autoridades para ajudar a definir uma lei mais justa, equilibrada e defensora dos recursos marinhos, impõe, por outro lado, a proibição da utilização do tradicional engodo na pesca a partir da costa. Qual a razão desta proibição? Alguma questão ambiental? É que a utilização do engodo é permitida a partir de uma embarcação? Qual é a diferença em termos técnicos? Como vai ficar então a pesca à boia, uma das modalidades com mais adeptos em Portugal?
Por outro lado a nova Portaria vem dizer expressamente que as embarcações maritimo-turísticas estão excepcionadas da limitação de captura de apenas 25 Kg, sempre que se encontrem a bordo três ou mais pescadores. É mais uma das regras que não se compreendem, ou antes até se entendem perfeitamente, se partirmos do princípio de que a lei não foi nunca feita com o objectivo de proteger os recursos mas sim o de salvaguardar alguns interesses instalados. É incrivel isto...se estiverem dois barcos lado a lado com quatro pescadores, aqueles que estão na sua embarcação privada têm de parar de pescar quando atingirem esse limite e os outros poderão continuar a pescar. É uma tremenda injustiça para quem paga o seu barco, paga os seus impostos e ainda por cima paga uma licença de pesca.
Quanto à possibilidade da utilização de algum utensílio para a apanha do isco para pescar vemos que a Portaria apenas refere uma "pá ou enchada de cabo curto" para ajudar a recolha de poliquetas. Então e os outros? Só se pode apanhar minhocas? Nada mais? Ou temos de utilizar as mãos para todas as outras? Quem terá tido esta ideia?
Estas são apenas algumas ideias soltas...mas que poderiam e deveriam ser explicadas aos pescadores lúdicos pois eles não entendem como é possível terem tantas restrições e ao mesmo tempo continuarem a observar o verdadeiro atentado que é feito pela nossa costa fora. Será que para essas situações de redes e aparelhos ao longo de todas as nossas praias não existem restrições?
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
Nova Legislação Pesca Lúdica
Foram publicadas hoje no Diário da República as:
- Portaria 143/2009, 5 de Fevereiro, que define os condicionalismos específicos ao exercício da pesca lúdica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV)
- Portaria 144/2009, 5 de Fevereiro, que define as áreas e condicionalismos ao exercício da pesca lúdica, incluindo a apanha lúdica, em águas oceânicas da subárea da zona económica exclusiva do continente, águas interiores marítimas e águas interiores não marítimas sob jurisdição da autonomia marítima e revoga a Portaria n.º 868/2006, de 29 de Agosto
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