Preparados e equipados para mais uma sessão nocturna, eu e o meu amigo Mário Rodrigues, fomos desta vez à praia da Légua, situada a Norte da Nazaré, procurar os robalos numa coroa que tinha estado a observar de tarde e que me pareceu ter todas as condições para dar peixe.
A Légua é uma praia muito extensa, de fundo misto, tendo muitas zonas com rochas, o que resulta em excelentes condições para corricar e pescar ao fundo. O local escolhido fazia muita feição pois a coroa vinha por fora de um fundão, onde as rochas estavam a descoberto, o que na minha opinião era óptimo.
A maré estava na fase ascendente, o vento soprava de terra com muito pouca intensidade, não fazia frio e a lua aproximava-se da lua cheia, iluminando a praia. Tendo começado por utilizar um pingalim, também conhecido por mangueira ou tubo, de cor vermelha, sem dúvida os mais utilizados à noite, numa montagem com chumbada de 70 grs pois o mar não permitia a boia de água, os primeiros lançamentos vieram confirmar que de facto se conseguia alcançar a coroa e que alguns metros depois começava a surgir pedra, prendendo a amostra por algumas vezes.
Vendo isso optei por recuperar lentamente em cima da coroa e um pouco mais rapido, mas mesmo assim lento para a velocidade com que vejo a maior parte dos pescadores que corricam recuperar, em cima da pedra e os toques começaram a surgir geralmente na zona de transição da coroa para a zona de rochas ou, como aconteceu com os maiores exemplares, mesmo por cima das pedras junto a terra. Tendo trocado de amostra passei para uma RED GILL 11. 5 cms, pintada por mim, especialmente indicada para pescas à noite e em pouco mais de duas horas consegui capturar oito robalos, todos com medida regulamentar, o maior dos quais tinha 2.6 kgs. O meu colega de pesca tinha conseguido tirar quatro também com uma amostra semelhante.
Foi uma excelente jornada de pesca, demonstrando perfeitamente que o corrico nocturno é bastante compensador quando conseguimos conjugar algumas das condições ideais.
A maré estava na fase ascendente, o vento soprava de terra com muito pouca intensidade, não fazia frio e a lua aproximava-se da lua cheia, iluminando a praia. Tendo começado por utilizar um pingalim, também conhecido por mangueira ou tubo, de cor vermelha, sem dúvida os mais utilizados à noite, numa montagem com chumbada de 70 grs pois o mar não permitia a boia de água, os primeiros lançamentos vieram confirmar que de facto se conseguia alcançar a coroa e que alguns metros depois começava a surgir pedra, prendendo a amostra por algumas vezes.
Vendo isso optei por recuperar lentamente em cima da coroa e um pouco mais rapido, mas mesmo assim lento para a velocidade com que vejo a maior parte dos pescadores que corricam recuperar, em cima da pedra e os toques começaram a surgir geralmente na zona de transição da coroa para a zona de rochas ou, como aconteceu com os maiores exemplares, mesmo por cima das pedras junto a terra. Tendo trocado de amostra passei para uma RED GILL 11. 5 cms, pintada por mim, especialmente indicada para pescas à noite e em pouco mais de duas horas consegui capturar oito robalos, todos com medida regulamentar, o maior dos quais tinha 2.6 kgs. O meu colega de pesca tinha conseguido tirar quatro também com uma amostra semelhante.
Foi uma excelente jornada de pesca, demonstrando perfeitamente que o corrico nocturno é bastante compensador quando conseguimos conjugar algumas das condições ideais.
7 comentários:
Viva,
Afinal parece que o velho "Leitoso" está aí para as curvas...
Não foram 8 para o Mário e 4 para ti?
hehehe
Meu caro,
Não foram mesmo. Mas isso nem foi o mais importante. O bom mesmo foi ir à pesca. Abraço
Boa Tarde FC
eu sou novo nestas andanças do corrico de mar(já tinha alguma experiencia com achigã). Digamos que este foi o next step na pesca com amostras. Sou frequentador assiduo deste blog e já retirei daqui muitas ideias interessantes, incluindo as de protecção da espécie.
Mas neste caso estou a escrever para lhe pedir que revele o seu segredo de RED GILL personalizada. :)
Com o melhores cumprimentos
Manuel Narciso.
Olá, Manuel
É muito bem vindo a estas coisas do corrico e do spining. O segredo é muito simples e tem apenas a ver com o facto de eu optar por pintar de vermelho a red gill branca ou pérola. Pode fazer isso também com as raglou, que já tem uma cor vermelho escuro. Utilize um marcador permanente vermelho.
Abraço,
Fernando Corvelo
Boas fernando
Iniciei-me na pratica do corrico e do spining ha tres meses e tenho batido com um colega a costa da foz do arelho a sao martinho e nada. todo o tipode amostras, rapalas, saltitoes. os unicos rebalos que apanho e mesmo na aberta da foz do arelho com o "pipo". da-me so uma dica importante, qual e o tamanho do amr ideal?
Um grande abraço e boas pescarias*
Meu caro Luís Tiago,
Estes últimos meses têm sido de muita escassez de peixe na costa, ou antes, nas amostras dos pescadores de costa, pois os robalos bem tentam encostar mas são dizimados nas redes de cerco e nos aparelhos ao longo da nossa costa. Eu pesco também na zona da Foz até São Pedro de Moel e tem sido uma pobreza. Quanto à sua pergunta confesso que nao consegui perceber "amr ideal". De qualquer forma vamos falando.
Abraço
fcorvelo@gmail.com
Boas Fernando!
Continua assim e ainda os apanhas todos...
Abraço, jmota.
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