Aqui ficam umas fotos destes novos membros do Team...bem vindos amigos!!!
quarta-feira, dezembro 29, 2010
Team Robalos nas Ondas a crescer
Aqui ficam umas fotos destes novos membros do Team...bem vindos amigos!!!
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Quem espera sempre alcança.
Já há uns tempos valentes que não marcava encontro com um peixe de boas dimensões.
Depois de uma boa luta que puxou pelo Rarenium 2500 e pela ESG I, o exemplar de peso estimado entre os 4/5 kg, foi devolvido aos mares.
Afinal de contas é Natal, a luta que este peixe me deu já foi um bom presente.
Espero voltar-me a encontrar com ele no próximo Natal, com mais um par de quilos.
Boas Festas e Boas Entradas em 2011!
Pedro Russo
sábado, dezembro 18, 2010
Jantar de Natal 2010 - Robalos nas Ondas e BassnBait
Todos os anos há caras novas o que reflecte a verdaeira união de um grupo de amigos que trazem novos amigos para o grupo.
Imaginem as histórias de grandes capturas e libertações, canas e carretos, amostras e afins...
Por fim a Bassnbait, num eloquente discurso de Sérgio Silvestre brindou os presentes com um Cartão Brinde de Natal ...
Destaque ainda para a Imprensa da especialidade com a presença da Revista Pescador, representada pelo Dinis Ermida e ainda pela Revista Mundo da Pesca, representada pelo Carlos Abreu. Estes esqueceram-se das máquinas fotográficas e portanto não devemos sair na capa de revista de Fevereiro. De qualquer modo estamos dispostos a fornecer algumas fotografias... :-)
Uma ausênsia de peso neste jantar, não foi o Pedro Sousa que continua a trabalhar para a "elegância" , mas sim a do Fernando Corvelo que por motivos pessoais, não esteve presente.


e
Ala central (em baixo)





terça-feira, dezembro 14, 2010
À procura...
E a água a 17ºC que das "minhas" zonas também não!
Continua a procura por um exemplar de bom porte de mar, mas está díficil.
Ficam no entanto alguns dos registos das capturas irregulares com que o Mar me vai brindando.
Exemplares pequenos, nada correspondentes aos grandes robalos de Inverno.
E assim é a pesca. Se fosse fácil, não tinha gozo.
quarta-feira, novembro 10, 2010
domingo, novembro 07, 2010
Mar grande, peixe grado!
Cheers!
terça-feira, novembro 02, 2010
Oportunidade antes da Tempestade
No entanto a melhor que se ferrou conseguiu-se escapar já bem junto da margem.
As amostras utilizadas foram a DUO e uma Flashminnow 130 MR numa cor amarela "ghost", da qual fiquei adepto.
Voltei a falar com o Miguel e disse-lhe para vir, afinal talvez valesse a pena.
A actividade parou um pouco, o Miguel e o Paulo chegaram, e eu tive que me ir embora.
Fui satisfeito, afinal já tinha "curtido" o meu bocado, mas...
...Bem me arrependi.
Ambos os meus amigos fizeram uma pesca excelente que eclipsou a minha, como se costuma dizer "Carregaram!"
Acima só um exemplo das mais de duas dezenas de exemplares de bailas e robalos que lhes saíram, tendo a maioria sido libertados.
No dia seguinte voltei ao mesmo pesqueiro, mas o mar já se apresentava muito mais forte, e consequentemente díficil de trabalhar as amostras devido à força das ondas.
Apesar disso consegui capturar uma baila, maior que as que me tinham brindado no dia anterior, e dei a pesca por terminada pois o Mar estava a crescer a olhos vistos, embrulhando até as amostras que "agarram" mais água.
Na manhã seguinte o vento forte e mar grosso fez-se sentir, alterando os fundos e turvando a água durante vários dias.
quarta-feira, setembro 22, 2010
Casting Jigs - Simplicidade ao alcance de todos.
Quando estes dois factores se reúnem ao longo da costa portuguesa ficam ao alcance dos pescadores de costa espécies de pequenos predadores marinhos, que normalmente nas outras alturas do ano são escassos ou de uma presença bastante irregular.
Espécies como a cavala, sarda, carapau, palmeta ou o sarrajão são alguns exemplos.
Um método de pesca com amostras artificais simples e divertido consiste na utilização de amostras de metal denomiadas zagaias ou se utilizarmos termos anglo-saxónicos casting jigs.
Para além disso são capazes de lançamentos extremamente longos.
Em relação à cana e carreto, a meu ver quanto mais leve melhor.
Lembre-se que o objectivo é a diversão e, em príncipio os pesqueiros serão sem grandes obstáculos.
Um carreto de tamanho 3000 (Shimano) ou 2500 (Daiwa) cheio de multifilar (por vezes 100 metros não chegam, os lançamentos com estas amostras são bastante longos) serão suficientes.
Para pescar aos pequenos predadores em portos e pontões, uma cana pequena de 2 metros, até aos 2,70 metros também servirá, o mais leve possível e com C.W. suficiente para lançar os casting jigs pretendidos.
Um bom multifilar até aos 0,15 mm de espessura e com uma baixada de flurocarbono de 0,30 mm também serão suficientes.
È verdade que por vezes poderão aparecer peixes mais possantes, como os sarrajões ou robalos, mas em princípio em zonas portuárias ou de paredão conseguirá dominar e cansar o peixe sem grandes problemas, no entanto o chalavar é sempre uma boa ajuda.

(Fotografia cortesia de Rui Duarte)

(Fotografia cortesia de Júlio André)
Também pode ser utilizada uma animação mais linear, de lançar e recolher, no entanto se dermos toques laterais de ponteira vamos aumentar o poder de atracção do casting jig, pois este vai virar bruscamente com os toques, mostrando os flancos e brilhando, atraindo assim os predadores.
Podemos ainda simplesmente lançar, recolher e pausar a recolha, muito ao estilo stop & go, obrigando assim o casting jig a parar e descer.
Em relação às cores, gosto de utilizar os azuis e verdes em águas muito cristalinas, e quando a água se apresenta um pouco mais tapada gosto de laranjas e brancos.
O rosa é uma cor com a qual tenho tipo bons resultados a qualquer altura do dia, assim como os metalizados/cromados.
Aproveitem os dias bons enquanto duram e levem um amigo(a) a pescar.
Não se arrependerá, e quem sabe, arranjará uma nova companhia outras jornadas no Mar.
Bons lances, e acima de tudo, divirta-se!
domingo, setembro 12, 2010
Metal Jigs vintage renovados!
Todos os casting jigs foram feitos (há muito tempo atrás, quando os dinossauros caminhavam na Terra) pelo Alexandre.
Eu aproveitei as relíquias e pintei.Colei uns olhinhos bem desalinhados, e amanhã irão à água.Veremos se os serras, sardas e cavalas gostam.
Gosto especialmente da de lombo azul, barriga branca e cabeça vermelha, acho que a pintura até está razoável.
terça-feira, setembro 07, 2010
Corvina-legitima (Argyrosomus regius)
Eu e o Pedro Russo fizemos um texto para a revista Mundo da Pesca que foi dividido pelos meses de Julho e de Agosto e achamos por bem deixar aqui um excerto correspondente à parte que achamos mais significativa.
(A informação seguinte baseou-se em dados presentes no site Fishbase e em leituras efectuadas em vários sites de pesca, assim como através de conhecimentos partilhados em conversas informais com especialistas na área. A presença de alguma imprecisão aqui citada é da nossa total responsabilidade.)
A corvina-legitima é denominada cientificamente Argyrosomus regius, significando a expressão latina “peixe real de corpo prateado”. Esta espécie é capturada em Portugal há mais de 7000 anos atrás, existindo numerosos vestígios arqueológicos relativos à sua pesca, desde o Mesolítico.
Alguns estudos apontam para o facto de a corvina poder atingir os 100kg, outros referem como peso máximo os 50 kg. Tive recentemente, por exemplo, conhecimento de uma captura em Portugal de um exemplar com 62kg. Espécimes com pesos desta natureza podem rondar os 40 anos de idade (facto que merece veneração por parte dos pescadores, visto serem mais velhas do que o próprio ou mais velhas do que os seus filhos). Por exemplo, em contraste, uma sardinha raramente ultrapassa os 5-6 anos.
Um outro factor a destacar é o seu comprimento, que pode atingir os 2,3 metros, embora na nossa costa raramente ultrapassem o1,8 metros e 50kg.
O seu corpo é quase fusiforme e imponente, com a linha lateral bem marcada, cor de prata e a boca cor de laranja ou amarela. Em Itália são mesmo denominadas “ombrina boccadoro”, epíteto realmente elucidativo.
Distribuição: Senegal, até ao Canal da Mancha, passando pelo Mediterrâneo e Mar Negro.
É um peixe costeiro, mas pode ser encontrado a profundidades superiores a 100m.
Alimenta-se normalmente no fundo, fazendo parte da sua dieta lulas, chocos, crustáceos e outros peixes.
Uma outra característica é o som emitido, que se assemelha a um rosnar ou roncar. Estes sons são produzidos por músculos específicos localizados na região da barriga e elas utilizam-nos para comunicar entre si.
Na maior parte do ano, a diferenciação de sexos não é fácil. No entanto, na altura da reprodução, as fêmeas apresentam a barriga muito avermelhada e o ânus e a papila genital mais dilatados. Quanto aos machos, quando capturados, ao serem manipulados ou com uma ligeira pressão na zona da barriga, “ejaculam”.
Na nossa costa, a reprodução é feita nos estuários, mas para que tal aconteça tem que existir uma conjugação de vários factores ambientais. Se tal não suceder, pode não existir sobrevivência dos ovos e larvas, levando a que os juvenis, e depois os adultos, venham mais tarde a escassear nesses locais mas também noutros. O pico da reprodução ocorre nos meses de Maio e Junho, podendo prolongar-se pelo Verão. A seguir à desova, com a cavidade abdominal mais vazia e a necessitar de repor as suas energias, a sua voracidade aumenta exponencialmente, deslocando-se para águas mais costeiras. As pequenas, continuam a crescer no estuário durante o Verão, até aos primeiros frios e chuvas.
A medida mínima legal é 42cm. No entanto, estudos na costa portuguesa apontam para que a maioria dos indivíduos só se reproduzam a partir dos 70-80 cm.
Para que a partilha de conhecimentos de pesca tenha razão de existir, devemos defender determinadas posturas para que não corramos o risco de ficarmos só com os conhecimentos e não os conseguirmos praticar.
A redução de stocks de peixe é muito difícil ou impossível de imputar aos pescadores "lúdicos" ou desportivos, pois todos sabemos que as causas são outras, a poluição, a pesca profissional e a má gestão dos recursos. Contudo, não podemos apontar as baterias exclusivamente à poluição e aos profissionais, antes devemos ser críticos connosco próprios. De facto, ao apanharmos e retermos uma corvina adulta, são milhões de ovos que se perdem…e não apenas num ano, mas em todos os seguintes que ela poderia vir a viver e desovar.
Acredito que devemos respeitar os tamanhos mínimos e considero que algumas medidas deviam ser alteradas, para que as legais correspondessem efectivamente à idade reprodutora de cada espécie, aumentando as hipóteses de reprodução, e assegurando, assim, gerações futuras.
Neste momento, seria benéfico que cada um de nós, quando pescamos pequenos exemplares (tendo alguns o tamanho legal), pensássemos em libertá-los, ajudando a concretizar o sonho futuro de os podermos continuar a pescar e comer com moderação.
A corvina cresce rápido e isso explica o recente desenvolvimento da sua aquicultura. Um indivíduo com 42 cm (~700g) na Primavera pode ultrapassar os 60 cm no final do Outono (~2Kg). Compensa assim largamente deixar os mais pequenos escapar para os apanhar maiorzitos no final do ano.
Pescar, preservar e divulgar é o nosso lema, por isso acho que nada melhor do que repensar esta frase para terminar:
As corvinas já nos acompanham desde do Mesolítico, e você? Quantos mais anos as quer na nossa companhia?
quarta-feira, setembro 01, 2010
Saídas ao mar houve com fartura, os robalos colaboraram simpáticamente, apesar de tamanho modesto.
Sabe sempre bem poder pescar à superfície com boas condições.
Os maiores que me brindaram, como diz o meu amigo Carlos Lázaro, "fintaram-me bem".
Ainda bem, é o desafio que nos faz sentir vivos!
Aproveito para agradecer ao Carlos a sua amizade e disponibilidade!
domingo, agosto 22, 2010
A vingança do sabor !


Depois deste XL, não pesquei mais e fui dar o meu apoio mural ao Pedro Russo que tirava o seu 7º Charroco! Sei lá quantos é que foram!

O <º))))))><, de rabo cortado, de acordo com a lei, foi lavado com água corrente, limpo e seco com um pano, embrulhado em película transparente e congelado com tripa e escama! Três semanas depois foi motivo de um jantar com amigos muito especiais, escalado e grelhado sobre brasas de carvão....
A vingança do sabor! :-):-) :-)
sábado, agosto 21, 2010
Um erro... o Robalo que explodiu no forno...
Cana Aerocast 3 partes 20-50gr, carreto Penn Atlantis 4000, linha 0,15 POWER PRO, montagem Texas, anzol 3/0, chumbo preto 3/4 oz, Fulke White Pearl da Zoom.
Depois de saber que o Fernando Viena e o Toscano tiveram sucesso com umas rabetas (pequenas corvinas), no spot da Ponte sobre o Tejo, sempre quis ir experimentar aí uns vinis. Um spot urbano dotado de Parque de estacionamento a 15 metros da água.
Várias conversas com alguns pescadores de safias e de sarguitos sem medida, que ai estavam e rápidamente percebi a unanimidade... - Aqui só dá peixe a vazar! Robalos só à noite, com camarinha com pião iluminado e a correr na vazante.
Todos os pescadores que ali estavam acharam muito esquisito ir para ali com um peixe de borracha branco com um anzol que nem o parecia e que ainda por cima estava espetado na borracha.
- Isso, aqui não deve dar nada! Sorri e fui fazer uns lançamentos entre duas canas ao fundo, dos cidadãos que estavam comodamente sentados nas suas cadeiras de praia!
Eram 10 horas, água a correr para Belém e ao terceiro lançamento ferro um Robalo muito bonito de 1, 400 Kg. Correu para a esquerda, depois para a direita, cana a bater e os cidadãos não resistiram ao vergar da cana e ao cantar do carreto e vieram pedir autografos, estou a gozar, a pedir sim, incrédulos, o nome daqueles peixes de borracha e daqueles anzóis para irem ao Cais do Sodré comprar !

Um erro não ter libertado o peixe que tinha acabado de atestar para ir para alto mar! :-(
quinta-feira, julho 22, 2010
Há momentos que ficam...
O processo de alcançar esses objectivos, o planeamento, como diz o meu amigo Alexandre o "sonhar acordado", é das particularidades que mais gosto na pesca enquanto desporto.
Será que a amostra é a adequada? Será que a animação vai provocar uma ataque? A cor será eficaz? E a altura da maré? Haverá lá peixe? Entre tantos outros factores que nos fazem duvidar, ou acreditar, ter "Fé", que hoje vai ser o "Dia".
Numa noite quente e abafada de Verão, com a água espelhada, sem a mínima aragem, condições que me faziam acreditar que, talvez hoje, fosse uma noite boa.
Indo buscar ao banco de dados da memória toda a experiência prévia, a animação das amostras, a cor a usar, e aquele gozo enorme que para mim é criar a expectativa sobre o que irá acontecer.
Mas às vezes expectar não chega, e não prepara.
Anima lentamente um shad de vinil junto ao fundo, dando um toque de ponteira aleatório para o fazer subir, com uma recolha lenta, sentindo bem o relevo do fundo, parando, fazendo a amostra "tremer", na esperança que algum predador achasse a minha amostra uma presa ferida, digna de ser aniquilada.
Senti uma prisão. Esperei um segundo, ferrei, e depois....
Nada.
Preso? Parecia preso, mas passado alguns segundos a prisão começou a mexer-se muito lentamente, levando um metro de cada vez de linha, muito lentamente...como que uma força preguiçosa quisesse apenas passar a mensagem que se sentia ligeiramente incomodada.
Estranhei, sabia que provavelmente era um peixe de tamanho aceitável, pois pelo menos inicialmente não o conseguiria descolar do fundo.
Depois de meio minuto a passo de caracol...o Inferno desceu à Terra.
O peixe tinha entrado de numa zona de corrente e como se tivesse apercebido do bónus que a corrente lhe daria...dispara.
Eu já tinha tido peixes grandes a levar linha rapidamente, mas este, este era diferente.
O meu drag estava no ponto, não poderia apertar muito mais ou o Power Pro de 15 libras partir-se ia zangado sob tensão.
A linha esvaia-se do carreto a uma velocidade estonteante. Eu segurava-me à Gloomis, com a adrenalina a entrar em circulação, mas sem poder fazer grande coisa, sem ser esperar pacientemente por uma paragem.
Saiem 100 metros de linha...
200...
Começo a ver o caso muito, mas muito mal parado.
Quando a linha começava a escassear na bobine do Twinpower lá tive uma paragem, uma aberta para começar a bombear rápido, e recuperei alguns metros perdidos.
Este ciclo foi-se repetindo ao longo de vários longos minutos.
Corridas desenfreadas e imparáveis, cana dobrada até ao máximo que o seu blank permite, muita força aplicada, nas pausas, muito esforço físico para bombear e recuperar linha.
O tempo foi passando, a sudorese picava-me os olhos, o calor, a dor de braços, sensações que normalmente não associo à pesca.
Por fim o meu adversário, que até então me tinha feito pagar por cada metro de linha recuperado parou.
Aproveitei a paragem e apliquei 2 toques fortes e secos, com o objectivo de, com um pouco de sorte, fazer a animal mudar de rumo, e correr para terra, em vez de ir forçando para fora, pois arriscava-me a suportar uma corrida que me tirasse a linha toda da bobine.
Esta "técnica" é uma aposta arriscada, uma amostra ou cabeçote mal ferrado, e as probabilidades o peixe se desferrar são altas, mas arrisquei.
Resultou.
O bicho mudou de rumo, e lentamente foi-se aproximando de terra, sentia-o mais cansado, mas sinceramente, eu também não estava melhor.
Na altura, por estranho que pareça, nem queria ficar com o peixe, tudo isso era secundário, o "apanhar" era algo que já não me importava, se pudesse pedir, pedia apenas uma coisa, vê-lo.
Ver o animal que me tinha levado ao limite, para que, mesmo que não o apanhasse, pudesse continuar a sonhar acordado por muito mais tempo.
Finalmente, acercou-se da margem, lentamente como um submarino de ataque que emerge, um vulto de prata assomou-se à superfície.
Era grande, era um "daqueles".
Mais uma descarga de adrenalina, mais uns minutos de taquicárdia.
Por fim, e com ajuda de muitas mãos e braços de amigos, encalhou-se o imponente animal.
Era o momento derradeiro, uma corrida desesperada, um afundar repentido, e a luta era ganha pelo meu adversário, mas quis o destino que eu tivesse sorte.
Tive a sorte de lhe por a mão na placa da guerla, de o pegar ao colo.
Levantá-lo? Não. Já não tinha forças para isso.
Uma bela corvina, e uma luta, que para mim, foi fenomenal.
Mas mais importante que tudo isso é a satisfação, de ver toda uma aprendizagem que comelou praticamente do zero ao longo de dois anos,a pescar especificamente a esta espécie.
Depois de alguns dissabores, erros e aprendizagens pelo meio, boas capturas, e peixes libertados, fui contemplado com uma senhora Regius.
Em relação ao material, foi o habitual:
Cana Gloomis SJR 783 MH 6'6''.
Shimano Twinpower 4000 FB.
Power Pro 15 libras Vermillion Red + Seaguar FXR 0,43 mm.
Amostra Berkley Powerbait Swimshad de 5" + cabeçote Storm Lip Weight de 15 gramas.
Uma luta de cerca de 40 minutos épica, e da qual provávelmente, não me esquecerei.
MAS denoto que não é o mais adequado para este tipo de peixes, em especial em sítios com muita estrutura!!!!
Lembram-se quando digo que somos recompensados pelo peixe que soltamos?
Cada vez mais acredito nessa máxima.
A Natureza recompensa-nos, e o esforço e dedicação também.
Para terminar em beleza, outro momento que me deixa imensamente feliz, ao fim de uma jornada de quatro anos, terminei hoje a Licenciatura em Enfermagem.
Venham as Férias! Que bem as mereço.
Até ao próximo lance! E quem sabe....senão será mais um momento para recordar?
Pesca lúdica reconhecida pela UE
No passado dia 15 de maio o Comité das Pescas do Parlamento Europeu adoptou uma resolução convidando a Comissão Europeia a avaliar o papel ...
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Agora que não tenho podido pescar resta-me o prazer de ir olhando para este mar e imaginar que estou lá junto a ele... lançando e esperando ...
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No passado dia 15 de maio o Comité das Pescas do Parlamento Europeu adoptou uma resolução convidando a Comissão Europeia a avaliar o papel ...
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